a
verdade das coisas todas arrumadinhas
que supunha
perfeita
o
homem que dorme
às vezes inventa
ignorava
a ação do tempo
com seus pós e teias de aranha
acordei
nunca mais fantasiei
sem pálpebras meus olhos ardem
onírico
me chamam
verdade das coisas todas arrumadinhas
que supunha
perfeita
o
homem que dorme
às vezes inventa
ignorava
a ação do tempo
com seus pós e teias de aranha
acordei
nunca mais fantasiei
sem pálpebras meus olhos ardem
onírico
me chamam
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